Distúrbios da puberdade em meninas
16 de janeiro de 2018Obesidade: a importância do Endocrinologista
5 de fevereiro de 2018A vitamina D age em diversos mecanismos do corpo humano.
A Vitamina D é um hormônio produzido na pele através pela radiação ultravioleta (UV) da luz solar. Entretanto, a exposição solar prolongada não deve ser estimulada, pois aumenta o risco de câncer de pele. Essa vitamina não é encontrada com frequência nos alimentos.
Até mesmo em nosso Brasil, um país tropical com níveis elevados de radiação UV, as taxas de deficiência dessa vitamina são altas.
Atualmente, os valores de corte para reposição de vitamina D mudaram. A reposição está indicada para a populaca geral naqueles que tiverem um valor sérico menor que 20 ng/mL. Antes era indicado abaixo de 30 e hoje esse corte mudou!! ATENÇÃO! Apenas os indivíduos dos grupos de risco necessitam manter níveis de vitamina D entre 30 e 60 ng/mL.
Um recente posicionamento da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) orientou a solicitação do exame para grupos de risco, por exemplo: idosos, indivíduos que não se expõem ao sol, pessoas com história de fratura ou quedas recorrentes, gestantes e lactantes, pacientes com doença óssea (osteoporose, osteomalácia, entre outras) portadores de doença renal crônica, síndrome de má-absorção (após cirurgia bariátrica) e pessoas em uso de terapia antirretroviral, glicocorticóides e anticonvulsivantes.
Alguns sinais e sintomas de alerta que podem estar relacionados com a deficiência da vitamina D:
- Ficar doente ou contrair infecções com frequência;
- Fadiga e cansaço;
- Dor nos ossos e nas costas;
- Depressão;
- Dificuldades de cicatrização;
- Perda óssea;
- Perda de cabelo;
- Dor muscular.
Também devemos lembrar os riscos da superdosagem. Níveis séricos acima de 100 ng/mL sugerem intoxicação e acarreta risco de doença renal. O uso indiscriminado de vitamina D pode causar problemas graves. Por isso, sua indicação deve ser feita por médico endocrinologista.
Em caso de identificação de algum destes sinais ou sintomas, busque orientações de um médico especialista em endocrinologia. Para saber se o médico é endocrinologista, associado à SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) , procure aqui.
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