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18 de abril de 2018A fratura óssea é uma complicação da osteoporose, especialmente em pacientes idosos.
Osteoporose significa “osso poroso” e é uma condição na qual os ossos se tornam frágeis e quebradiços. É caracterizada pela diminuição da densidade óssea. Como resultado, os ossos se enfraquecem e podem se romper devido a uma queda ou pequenos traumas, o que chamamos de fratura patológica.
Visto sob um microscópio, o osso saudável parece um favo de mel. Quando a osteoporose se instala, os buracos e espaços no favo de mel são muito maiores do que em ossos saudáveis. À medida que os ossos se tornam menos densos, são mais propensos a quebrar.
Se você tem 50 anos ou mais e fraturou um osso sem trauma de grande impacto, pergunte ao seu médico ou profissional de saúde sobre um exame para a densidade óssea e diagnosticar precocemente uma doença que tem tratamento. A densitometria óssea é o primeiro exame a ser solicitado por ser de fácil acesso e ter excelente custo-benefício pro diagnóstico.
Fraturas ósseas osteoporóticas são mais prováveis de ocorrer no quadril, na coluna ou no punho, mas outros ossos também podem quebrar. Além de causar dor permanente, a fratura osteoporotica faz com que alguns pacientes percam centímetros de altura. Quando a osteoporose vertebral ( na coluna) é grave, o paciente passa a apresentar uma postura encurvada pra frente ( cifose).
A osteoporose complicada com fratura pode limitar a mobilidade e afetar enormemente a qualidade de vida, o que muitas vezes leva a sentimentos de isolamento ou depressão. Além disso, vinte por cento dos idosos que fraturam o quadril morrem dentro de um ano de complicações relacionadas com o osso quebrado em si ou a cirurgia para repará-lo.
A osteoporose é freqüentemente chamada de doença silenciosa porque não se pode sentir o enfraquecimento dos ossos. Se você tem fatores de risco ou perceber perda de altura ou alterações da postura, não deixe de consultar seu endocrinologista imediatamente.
Causas
Existem muitos problemas de saúde e alguns procedimentos médicos que aumentam a probabilidade de osteoporose:
- Doenças autoimunes como artrite reumatóide, esclerose múltipla ou lupos;
- Distúrbios digestivos e gastrointestinais como doença celíaca ou doença inflamatória intestinal;
- Alguns procedimentos médicos como cirurgia para perda de peso ou gastrectomia;
- Cancer;
- Doenças sanguíneas como leucemia e Linfoma, mieloma múltiplo e doença falciforme;
- Distúrbios neurológicos como acidente vascular cerebral ou mal de Parkinson;
- Doenças psiquiátricas como depressão ou distúrbios alimentares;
- Transtornos Endócrinos como diabetes, hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, síndrome de cushing, menopausa prematura ou baixos níveis de testosterona e estrogênio em homens;
- Outras doenças e condições como HIV, doença renal crônica, transplantes de órgãos ou escoliose.
Tratamento
Diversos medicamentos podem ser prejudiciais aos seus ossos, mesmo que você precise tomá-los para tratar uma outra doença. Dentre eles destacam-se os corticoides e anticonvulsivantes.
O tratamento da osteoporose inclui medicamentos, dieta saudável e exercício físico para ajudar a prevenir a perda óssea ou fortalecer os ossos já fracos. Modificações nos hábitos alimentares são fundamentais.
Para as mulheres na menopausa
Com diagnóstico de osteoporose, o principal tratamento é a reposição hormonal, já que com a redução do estrogênio na menopausa acelera a perda óssea. Além disso, os exercícios físicos e uma dieta rica em cálcio não podem ficar fora do tratamento. Se houver limitação pra ingestão de leite ou derivados, deve-se repor comprimidos de cálcio.
Em caso de identificação de algum destes sintomas, busque orientações de um médico especialista em endocrinologia. Para saber se o médico é endocrinologista, associado à SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) , procure aqui.
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