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24 de janeiro de 2018A puberdade é uma fase extremamente importante no desenvolvimento físico e psicossocial do adolescente. Começa quando o corpo começa a produzir hormônios, levando a mudanças físicas e emocionais. Nas meninas, essas mudanças se iniciam com o desenvolvimento das mamas (broto mamário), que se acompanham do surgimento de pelos pubianos e posteriormente início dos ciclos menstruais e um pico de crescimento. Esse é o período de transição entre a infância e a vida adulta.
Apesar das crianças possuírem taxas de desenvolvimento diferentes, início normal da puberdade deve ocorrer entre os 8 e 13 anos de idade. Crianças que desenvolvem precocemente pelos pubianos, odor axilar e desenvolvimento das mamas, podem estar com distúrbios hormonais e necessitam de avaliação médica. Os adolescentes que não desenvolvem essas características também necessitam de avaliação.
Atenção para os sintomas de alerta para distúrbios da puberdade:
- Falta de desenvolvimento mamário aos 13 anos;
- Falta de pelos pubianos aos 14 anos;
- Mais de 5 anos entre o desenvolvimento mamário e a primeira menstruação;
- Ausência da primeira menstruação aos 16 anos;
- Desenvolvimento mamário, pelos pubianos, primeira menstruação ou outros sinais de puberdade antes dos 7 ou 8 anos.
Causas e fatores de risco:
- Hereditariedade;
- Distúrbios hormonais, incluindo síndrome do ovário policístico (POS);
- Distúrbios genéticos;
- Problemas nas glândulas pituitárias ou tireoidianas;
- Distúrbios cromossômicos;
- Distúrbios alimentares;
- Exercício excessivo;
- Tumores;
- Infecções;
- Quimioterapia.
Tipos de distúrbios da puberdade:
- Puberdade atrasada: a puberdade não começou aos 13 anos;
- Puberdade precoce: a puberdade começa muito cedo, antes dos 7 ou 8 anos;
- Telarca precoce (ampliação mamária prematura): desenvolvimento de seios sem outros sinais de puberdade;
- Adrenarca prematura: surgimento de pelos pubianos sem outros sinais de puberdade.
Diagnóstico e tratamentos:
O diagnóstico começa com uma consulta médica detalhada e exames físicos complementares (incluindo exames pélvicos e mamários, quando necessário). Já o tratamento depende de cada indivíduo, seus sintomas e as causas subjacentes. O objetivo é distinguir crianças com causas constitucionais benignas e daquelas com causas patológicas para sugerir o melhor tratamento.
Em caso de identificação de algum destes sintomas, busque orientações de um médico especialista em endocrinologia. Para saber se o médico é endocrinologista, associado à SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) , procure aqui.
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