Você já ouviu falar em paratiroides e paratormônio (PTH)?
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25 de julho de 2018Diabetes é uma doença que se caracteriza pelo aumento da glicemia (açúcar no sangue), que ocorre pela dificuldade das células do corpo de colocar esse açúcar para dentro, pois tem resistência a ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas responsável por este transporte da glicose.
Durante a gravidez, a placenta começa a produzir hormônios que aumentam a resistência à insulina nas células. Por isso, gestantes são mais suscetíveis ao diabetes gestacional.
Com isso, o bebê pode ser afetado negativamente quando exposto a grande quantidade de glicose ainda na barriga da mãe, ocasionando maior risco de crescimento fetal exagerado e, consequentemente, partos traumáticos para as mães e bebê, hipoglicemia no bebê (diminuição da glicose) no pós-parto e até maior risco dessa criança se tornar um obeso ou diabético na vida adulta.
Além disso, é importante ressaltar que o diabetes gestacional pode acometer qualquer mulher grávida e, muitas vezes, iniciam de forma assintomática. Por isso é recomendado que as gestantes façam a partir do 6º mês (24ª semana), o exame de glicemia em jejum e o teste de tolerância oral a glicose, que são exames de sangue que avaliam como está a glicose em jejum e com 1 e 2 horas após a sobrecarga de glicose respectivamente.
Os fatores de risco para diabetes gestacional são:
– Idade materna avançada
– Ganho de peso excessivo durante a gravidez
– Síndrome do ovário policístico
– Histórico de outros filhos com peso ao nascer maior que 4 kg
– Histórico familiar em pacientes de 1º grau da mãe com diabetes gestacional
– Histórico da própria mãe de diabetes gestacional
O controle da diabetes gestacional pode ser feito, na maioria das vezes, com reeducação alimentar, atividade física (de acordo com orientação médica) e em casos refratários pode ser utilizado insulinas. Desse modo, é importante destacar que, com o tratamento e acompanhamento médico o parto tende a seguir sem complicações e com o nascimento do bebê de forma saudável. Além disso, após o parto é essencial que a mãe continue o acompanhamento médico com um endocrinologista para continuar o acompanhamento e prevenção do aparecimento da diabetes mellitus tipo 2.
Procure um endocrinologista de sua confiança para lhe acompanhar e tratar adequadamente. Para saber se o médico é endocrinologista, associado à SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) , procure aqui. Marque sua consulta!
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